APRESENTAÇÃO

Acredito ser melhor deixar que os próprios autores falarem:

Para Antônio José Filho: "O funcionamento do Locutor dividido pelo próprio jogo de representar como idêntico a si, quando se lhe é díspare, é o processo pelo qual a enunciação apaga seu caráter social e histórico. Daí a razão do deslize."

Cosme Batista dos Santos: "Nesse caso, configura-se uma cena em que as alfabetizadores, na condição de leitores, demarcam o seu lugar como co-autoras, na construção do saber sobre o texto, ou seja, do saber lingüístico relevante para a sua formação."

Maria Angélica Freire de Carvalho: "É considerando o tripé autor, texto e leitor que se pode encaminhar para um processo de leitura produtivo. E, do mesmo modo, auxiliar o leitor na construção do(s) sentido(s) que se podem valer, tanto para a produção de textos quanto para a sua compreensão. É promovendo um espaço de discussão e de valorização de pontos de vista, na escola, que o aluno se fará autor dos seus discursos, identificando as manobras discursivas realizadas por um outro e retomá-las ou dessacralizá-las promovendo o seu dizer."

Taizi Caroline e Silva Alaman: "O Exame Nacional de Cursos tem "cobrado" conhecimentos específicos e aqueles referentes ao processo de ensino-aprendizagem desses conteúdos, mas parece que tem se esquecido dos conhecimentos didáticos e procedimentos metodológicos que visam à aplicabilidade de tais conhecimentos. Diante desses fatos, uma questão mais preocupante impera: estariam os órgãos governamentais; como o Conselho Superior da Educação e o Ministério da Educação, condizentes com a formação que as Instituições de Ensino Superior vêm oferecendo aos futuros professores?"

 

Marlon Leal Rodrigues