APRESENTAÇÃO

 

Acredito ser melhor deixar que os próprios autores falem sobre suas reflexões:

Jauranice Rodrigues Cavalcanti: “O olhar do autor dá acabamento a seu herói, consegue vê-lo por inteiro, em toda sua diversidade e riqueza. O excedente de visão possibilita dar forma, dar sentido à existência de Márgara. Não há na cidade/dia um olhar acolhedor, mas sim recusas; ninguém, exceto o poeta, se identifica com ela. A recusa do outro leva este à noite, longe de olhares que o condenam, olhares que produzem a desigualdade.”

Marlon Leal Rodrigues: “De acordo com Coi, no dia a dia a comunidade utiliza a língua portuguesa para se comunicar, a única que não fala o português é a avó a qual conversa muito pouco com os membros da aldeia. Com certa freqüência eles conversam com os mais velhos que dominam a língua Ofayé.”

Dercir Pedro de Oliveira: “Reitero, por fim, que a idéia predominante no texto – a de dar notícia para quem não é do ramo – foi o meu intento. Pretendo ficar longe da ortodoxia e sistematicidade dos labirintos da gerativa, sem massacrá-la, como diria a sintaticista Ruth Lopes, da Universidade Federal de Santa Catarina. Que sirva o escrito para motivar os alunos pelos cursos de gerativa em simpósios e congressos.”

Toni Amorin de Oliveira e Marcelo Barcelos Rodrigues: “O cotidiano dos portadores de necessidades especiais, especialmente os portadores de deficiência visual é cercado por uma série de dificuldades que vão desde a falta de estrutura física e de material pedagógico até a descriminação social sofrida pelos mesmos que em alguns casos são vistos até mesmo como incapazes.”

 

Marlon Leal Rodrigues